quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

"Para Tudo Que eu Quero Descer..."



Considerei os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos. (Salmos 119: 59)

Quem dera...

Quem dera todos nós fizéssemos isso periodicamente.

Quem dera considerássemos sinceramente nossos caminhos, quem dera analisássemos nossa vida como um grande balanço geral de nossas atitudes, nossos passos, decisões e rumo.

Parar tudo e fazer considerações, análises e um apanhado geral de nosso caráter e comportamento diante de Deus e dos homens.

Apurar periodicamente nosso modo de vida e conseguir estabelecer um quadro de informações necessárias para mudanças consideráveis, extrair desta análise números positivos e negativos de nosso comportamento em todas as áreas da vida.

Toda empresa consciente e comprometida com o progresso e conquista do mercado se mobiliza no mínimo uma vez ao ano em fazer um balanço geral, o resulto de um balanço visa verificar a situação financeira e econômica da empresa, identificar as perdas e os lucros, assim é possível descobrir em que áreas precisam mudar radicalmente, em que áreas precisam investir em que áreas precisam de inovação, e em que áreas precisam continuar atentas, muitas empresas após esta análise descobrem que precisam se reestruturar para não quebrar.

Seria maravilhoso se todos nós entendêssemos a necessidade de analisarmos a nós mesmos como bem nos incentivou o apóstolo Paulo. Pelo ao menos uma vez a cada ciclo esta análise deveria ser feita, mas do que nunca esta atitude se faz necessária, num mundo cada dia mais veloz, o que temos é um frenesi de emoções, atitudes, pensamentos e sentimentos explodindo em nós e ao nosso redor quase que todos os dias.

O excesso de informação, a vida mais agitada, a correria do dia a dia e as muitas mudanças nos hábitos de vida das pessoas têm causado uma espécie de “extinção do tempo” principalmente quando se diz respeito a pensar na vida, analisar, meditar e considerar nossa história.

Estamos muito preocupados em “fazer” achando que isso é viver, e esquecemos-nos de dedicar mais tempo em nosso ser.

Conheço muitas pessoas que querem ter uma vida melhor, mas conheço poucas realmente comprometidas com a vida.

Até conheço algumas pessoas que consideraram suas vidas e seus caminhos, e outras que consideraram sinceramente seus caminhos e por onde estão andando, mas gosto de conhecer e trabalhar com pessoas que consideraram comprometidamente as suas vidas e seus caminhos a ponto de parar e voltar. Voltar pelo caminho ao considerarem necessário retornar aos ensinamentos e direcionamentos do Senhor.

Amei o fato de perceber o comprometimento de vida que tinha este salmista ao declarar que no momento em que considerou seu caminho imediatamente diante da necessidade deu meia volta sem pensar duas vezes, parou tudo e voltou ao caminho certo, não importa qual longe ele estava não importa o quanto havia se distanciado da verdade dos ensinos e dos estatutos de Deus ele estava disposto a percorrer o caminho de volta.

Foi como uma grande declaração de “para o mundo que eu quero descer”, foi aquela sensação que temos ao sair da montanha russa ou de quando acabamos de brincar de roda, desesperadamente procuramos um lugar seguro, uma base de equilíbrio firme e segura, forte e estável, é assim que vejo o mover na vida de pessoas que querem voltar sua vida e seus caminhos aos estatutos, ensinamentos e direção do Senhor.

Quando voltamos os pés em direção a palavra de Deus, em direção a Sua vontade e querer para nossas vidas encontramos o lugar seguro e protegido o cantinho de paz que todos desejam em meio o vai e vem das situações e circunstâncias tanto físicas, emocionais, profissionais, espirituais e etc.

Mudamos para melhor quando consideramos nossas vidas, somos transformados quando voltamos os nossos pés no caminho, quando revemos nossos conceitos e valores e também nossas atitudes, e somos reestruturados completamente quando nos direcionamos para os ensinamentos, estatutos e preceitos de Deus.

Se você não quer quebrar então pare tudo, considere seu caminho e volte imediatamente.

Considerando seu caminho pode ser que você precise voltar, mas com certeza será bem melhor que no caminho errado ficar e descobrir por fim que é impossível continuar!

“Considerei os meus caminhos, e voltei os meus pés para os teus testemunhos.

Salmos 119: 59”

Danny Ramos

04 de Janeiro de 2012

"Série Dizimando 2012"

Dia 4

 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Inimigos de Estimação



Todos querem “ser” amigos e “ter” amigos e nem mesmo gostamos de falar em ser ou ter inimigos.

Mas o fato é que eles existem. Inimigo é tudo/todo aquele que se opõe e que se posiciona de maneira ofensivamente contrária.

A hostilidade talvez seja a característica mais forte do inimigo.

Num ambiente a hostilidade é capaz de destruir a harmonia, a paz, o sossego, a unidade e principalmente a alegria de viver.

Os inimigos podem ser aqueles que detestam algo, que tem aversão de alguma coisa, como por exemplo, ser inimigo da sujeira, gordura ou do barulho, o inimigo também pode se manifestar pela oposição e indisposição entre países, daí se revela um exercito inimigo e muitas guerras, e a palavra de Deus nos adverte também contra satanás como sendo o inimigo que luta contra nossas vidas para roubar, matar e destruir.

Mas hoje quero falar sobre outros inimigos.

Poxa vida, além de tudo isso ainda existem outros?

Infelizmente sim!

E eu julgo que estes são ainda mais cruéis e destruidores que todos os outros. Estes são os nossos inimigos de estimação.

Os inimigos de estimação são aqueles que abrigamos dentro de nós.

Nenhum inimigo é capaz de nos destruir tanto quanto nós mesmos.

Os piores e mais dolorosos ataques em guerras são causados pelo fogo amigo, é quando aliados sem intenção ou dolo atacam-se mutuamente. Nestes casos as perdas parecem doer bem mais.

Da mesma forma julgo as perdas de pessoas que se auto-atacam. Algumas pessoas guardam dentro de si tantos inimigos que formaram um exército poderoso e difícil de se exterminar, as batalhas são grandes, profundas e longas e deixam um rastro quase incurável de dor, sofrimento e perda.

É interessante ver como muitos guerreiros bíblicos bradam a Deus por socorro contra seus inimigos, clamam por ajuda e salvação, e Deus com Sua infinita misericórdia e amor os livra, os salva, os liberta de todos eles.

Acredito que está na hora de clamarmos a Deus por salvação, libertação, cura e socorro na guerra contra nossos inimigos de estimação.

O Senhor é o Senhor dos Exércitos jamais perdeu e nem perderá uma batalha, não existe em sua característica nenhum traço ou histórico de fracasso, não há essa alternativa, opção, revés ou eventualidade, só há a verdade, vitória, Ele sempre vence porque é vencedor, não por estado, mas por natureza.

É o momento de clamar por socorro contra os inimigos do medo, do ódio, da mágoa, da angústia, da ira, do rancor, dos traumas, da impureza, maledicência, pensamentos de vingança, morte e ódio, inveja, tristeza etc.

Esses inimigos chegaram como que parecendo amigos, fazendo alianças promissoras, prometendo trégua, justiça e recompensas, trazendo falsas esperanças e assim foram se acomodando e tomando o território do seu coração e da sua alma e aos poucos foi se perdendo o espaço e também o controle sobre a própria vida, sentimentos e emoções. De repente você nem sabe mais por qual foi o motivo que o levou a odiar tanto uma pessoa ou nem lembra mais o teor da discussão que causou tanto ódio e tanta mágoa.

De repente você amanhece certo dia e percebe que é tão má e tem desejos tão ruins que quase nem consegue continuar pensando na possibilidade de ter se tornado parecido com o “inimigo externo”, tudo isso por quê? Porque dentro de você há inimigos maiores e mais fortes que aqueles que você imaginou existir do lado de fora do seu coração, no fim você acabou se tornando muito parecido com quem você achava estar em guerra e agora trava uma sangrenta batalha recheada de culpa, remorso e insatisfação. Uma batalha para esconder de todos e até de si mesmo e se possível até de Deus o tipo de pessoa que você se tornou.

É hora de hastear a bandeira branca do perdão em direção aos outros e em direção a si mesmo, em direção às pessoas que ti magoaram que ti feriram, desrespeitaram, e ti humilharam, e enfim receber o favor de Deus em livrá-lo e salva-lo desta que acredito ser a pior guerra que enfrentamos na vida, a guerra contra o nosso eu ferido.

Na vida combatemos dois tipos de combates, os que valem a pena viver e morrer, e aqueles que se morre sem valer à pena ter vivido.

Você pode pedir trégua e clamar a Deus por socorro e receber a graça para viver e combater bons combates ou continuar guardando seus inimigos de estimação e jamais conhecer a graça de viver em paz.

Na luta temos três escolhas, podemos nos acovardar e morrer sem honra, podemos nos unir ao inimigo e viver em desonra ou podemos ser gratos pela honra de lutar e pela chance de conquistar a vitória.

Há uma guerra se travando dentro de nós, fracassar não pode mais ser uma opção, é hora de lutar e clamar a Deus por socorro, com Ele o único desfecho possível é vencer, mas, por favor, eu falei possível e não rápido e nem fácil, eu falei possível.

“Ó Senhor Deus, mostra-me o quanto me amas e livra-me dos meus inimigos, de acordo com a tua promessa!

Salmos 119: 41”

Danny Ramos

03 de dezembro de 2012

“Série Dizimando 2012”

Dia 3

 

Sendo feliz com quase nada

Eu conheço muitas dores, em muitos tons e cores Algumas dores nos fazem parar por um instante Colorem nosso azul em vermelho sangue Outras n...